O modelo British Parliamentary surgiu em meados do século XIX, em Liverpool, na Inglaterra. Baseado no parlamento britânico, tem por objetivo debater moções defendidas pelo governo, e que devem ser contestadas pela oposição.
As moções representam ideias num determinado formato, utilizando sempre uma expressão “Esta Casa”, que pode ser abreviado para “EC”. Exemplos de moções são “Esta Casa legalizaria todas as drogas" ou “Esta Casa Acredita Que a IA faz mais mal do que bem”. Por vezes, pode ser fornecido um esclarecimento adicional relativo à moção e à definição de termos.
Formatos comuns de moções incluem:
Durante o debate, duas equipas irão defender a moção, e duas opor-se-ão. A moção é apenas revelada no começo do debate e cada orador tem, antes dos discursos começarem, 15 minutos para preparar o seu caso e argumentos – o chamado prep time. Pode contar apenas com o seu parceiro, papéis e canetas; não é permitido o acesso à internet .
Após o prep time, cada orador dispõe de 7 minutos para falar. Os discursos ocorrem sempre na mesma ordem e seguem, por norma, uma certa estrutura:
Os primeiros quatro oradores são pertencentes às primeiras casas, enquanto os últimos quatro são as segundas casas. Após o fim do debate das primeiras casas, estas podem manter-se relevantes no debate através de POIs – point of information, ou Ponto de Informação. Isto também serve para que segundas casas consigam apresentar argumentos antes dos seus discursos.
Os POIs podem ser pedidos por qualquer orador, a qualquer altura do debate (salvo pelo primeiro e último minutos de um discurso), na forma de uma pergunta ou argumento – basta interromper e dizer “neste ponto”, ou “POI”. É o orador que decide se aceita ou não os POIs e, caso decida fazê-lo, estes não podem demorar mais do que 15 segundos.
Ao fim do debate, os adjudicadores reúnem-se para discutir os pontos trazidos por todas as casas e avaliar as equipas pela sua argumentação, do 1º ao 4º lugar. Após os adjudicadores explicarem a sua decisão, os oradores devem pedir feedback pessoal aos adjudicadores – isto é, uma avaliação mais extensa da execução do seu discurso.